terça-feira, 1 de maio de 2007
In the front seat
Ao entrar no carro em mais uma jornada burguesa que nos levaria ao templo, vi como os pilares que me sustentaram no momento que nasci estão ruindo. Uma fissura que não era possível concluir nada num primeiro momento se transformou numa rachadura que expõem uma estrutura oca. Um silêncio é o maior ruido que essas estruturas fazem pisar nelas, mas que barulho? Que som? Penso que é o som que fica entre o limite da ultima fenda que ao se expandir fará tudo cair de uma vez, mas quando o silêncio me envolveu num frenesi o rádio foi ligado, pois como eu poderia ousar questionar estruturas que se mantém sólidas durante gerações que virão? A doce melodia em que fui tragado era em direção ao meu infinito particular e tudo ao meu redor, mas naqueles minutos eu me perdi no meu próprio universo caindo, caindo, caindo até que acordei em cima dos pilares. Cheguei a duvidar que eles aguentariam mais uma queda minha, mas eatão fortes. Um dia caírão e eu estarei indo pro meu infinito particular sem mapas ou bússula para me perder de vez. Dos pilares sobraram ruínas onde eu possa achar um que está em construção originado pelo outro que se apoiou neles tmb, mas no lugar do meu estará só um buraco fundo, o meu infinito particular...
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